Na última década, o jejum ganhou popularidade no mundo da saúde e do bem-estar. São vários os benefícios que este padrão alimentar apresenta, como a sua capacidade de poder ajudar na perda e controlo do peso, no aumento dos níveis de energia, na melhoria da clareza mental e até mesmo na melhoria do sistema imunitário. Então e quais são as conclusões da ciência acerca da relação entre o jejum e o Microbioma?
Antes de se abordar esta possível relação, é importante perceber o que é realmente o jejum.
O jejum é um padrão alimentar que alterna entre períodos de jejum e alimentação, ou seja, quem o pratica apenas se alimenta durante um horário específico, ficando em jejum no restante período. Não especifica quais alimentos se deve comer, mas sim quando se deve comê-los, pelo que não é considerado uma dieta, mas sim uma estratégia alimentar. Um método popular é o protocolo 16/8, onde todas as refeições são feitas dentro de uma janela de 8 horas (por exemplo, das 12h às 20h) e o jejum é feito nas restantes horas do dia. Outra abordagem é o método 5:2, onde se restringe a ingestão calórica durante 2 dias da semana e se faz uma dieta regular e saudável nos outros 5 dias. Depois, há o jejum de dias alternados, onde se jejua em dias alternados.
A relação entre o jejum e os possíveis benefícios para o Microbioma é um tema que tem sido estudado nos últimos anos pela comunidade científica. Alguns estudos descobriram que, após o Ramadão, os indivíduos apresentaram maiores níveis de bactérias intestinais benéficas, como Akkermansia, Faecalibacterium e Roseburia. O jejum também aumentou a riqueza microbiana (número de espécies diferentes no microbioma), a diversidade (quão diversas e uniformemente distribuídas são as espécies) e aumentou os níveis de ácidos gordos de cadeia curta, como o ácido butírico, que são geralmente associados a uma microbiota intestinal saudável.
É certo e sabido que, para além do jejum, o que comemos tem um efeito muito forte sobre as bactérias que vivem no nosso intestino. Uma dieta rica em fibras fornece combustível para estes microrganismos benéficos e, por sua vez, eles fornecem ao seu hospedeiro substâncias que beneficiam o seu metabolismo, sistema imunitário e até saúde mental. É importante lembrar que o jejum não é para todos e pode estar associado a alguns riscos. Não é recomendado para determinadas pessoas, como crianças, mulheres grávidas ou pessoas em risco de transtorno alimentar.
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