Algo importante se está a passar consigo e com o seu corpo neste momento. Muitos desconhecem que afeta toda a nossa saúde e bem-estar. Apresentamos-lhe a sua microbiota intestinal.
A Microbiota Intestinal é o conjunto de bactérias, vírus, fungos e outros microrganismos unicelulares que habitam sobretudo no nosso intestino. A maioria destes microrganismos não é patogénico, ou seja, não promove doenças (o corpo humano beneficia da sua presença) e alguns, em menor número, são patogénicos (promovendo doenças). O intestino é o principal habitat desses microrganismos, que, no caso dos não patogénicos (bactérias boas), são os principais operários do nosso bem-estar. O Microbioma é o nome dado a todos os genes que vivem dentro desses microrganismos.
O Microbioma é um dos elementos-chave da nossa saúde, representando cerca de dois terços do sistema imunitário e é considerado a nossa primeira linha de defesa. Tem também cerca de 3 milhões de genes e representa uma grande parte do ADN do nosso corpo, sendo muito sensível e maleável às nossas escolhas de estilo de vida, nomeadamente às nossas escolhas alimentares.
Quando temos um estilo de vida saudável, alimentamos as boas bactérias e servimos toda uma ecologia de organismos não humanos que vivem, em condições normais, numa relação simbiótica com o nosso organismo. Essa relação simbiótica resulta num sistema imunitário forte e, consequentemente, numa vida mais saudável e com melhor qualidade. Por outro lado, quando temos um estilo de vida pouco saudável, alimentamos as bactérias más (patogénicas), o que na maioria dos casos leva o nosso corpo a um estado de inflamação sistémica, responsável por um grande número de doenças modernas.
Existem vários fatores que influenciam negativamente o nosso microbioma, como stress crónico, má alimentação, consumo de álcool, tabagismo, falta de higiene, obesidade ou excesso de peso, sedentarismo, alguns medicamentos (por exemplo, antibióticos) e o processo de envelhecimento. Estes podem ser considerados os principais.
Quando uma pessoa apresenta vários dos fatores de risco enumerados, há muitos problemas de saúde, de bem-estar e de qualidade de vida que podem começar a surgir com o tempo.
A acumulação destes fatores pode provocar uma diminuição das bactérias boas, o aumento das bactérias más e o chamado intestino permeável, onde as paredes do intestino ficam mais frágeis, permitindo que bactérias e partículas de alimentos passem para o sangue. Este processo confunde os glóbulos brancos, que são as células responsáveis pela imunidade, e os faz pensar que as proteínas associadas a essas partículas de alimentos são germes invasores, o que faz com que aumentem o número de moléculas inflamatórias na corrente sanguínea, causando inflamação sistémica.
O processo de inflamação sistémica pode levar a vários sintomas e problemas de saúde, como alteração da composição corporal e aumento de peso, digestões difíceis, obstipação, dor e inchaço abdominal, diarreia e flatulência frequente, fadiga crónica e falta de energia, fadiga mental, dificuldades para dormir, stress e ansiedade, imunidade reduzida, problemas de pele, dores articulares e/ou musculares, além de maior suscetibilidade para o desenvolvimento de algumas doenças como obesidade, diabetes, doença cardiovascular, doença oncológica, doenças autoimunes e doenças neurodegenerativas.
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